Quark charm
Quark charm
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| Composição: | Partícula elementar |
| Geração: | segunda |
| Interação: | forte, fraca, eletromagnética, gravitacional |
| Símbolo(s): | c |
| Antipartícula: | Antiquark charm ( c ) |
| Teorizada: | Sheldon Glashow, John Iliopoulos e Luciano Maiani (1970) |
| Descoberta: | SLAC e BNL (1974) |
| Massa: | 1270±20 MeV/c2 |
| Decaimento de partícula: | Quark strange ou Quark down + outras partículas |
| Carga elétrica: | +2⁄3 e |
| Carga de cor: | sim |
| Spin: | 1⁄2 |
| Número bariônico: | +1⁄3 |
| Estranheza: | 0 |
O quark charm é um férmion com spin 1/2, carga elétrica 2/3, número bariônico 1/3 e número charm 1. É uma partícula de segunda geração, interage através da interação forte, interação eletromagnética, interação fraca e gravitação.
História
[editar | editar código]Apesar de já haver sido postulado com anos de antecedência para explicar resultados de correntes neutras da interação fraca, a sua existência, porém, só foi verificada em 1974 com a descoberta da partícula que recebeu o nome méson J/psi (J/ψ), a qual possuía uma massa de 3,1 GeV. Esse méson é composto por um par de quarks charm-anticharm, motivo pelo qual também é chamado de charmônio. O comportamento do quark charm foi detectado pela primeira vez no RHIC.[1]
Hádrons contendo o quark charm
[editar | editar código]Os hádrons que contêm um ou mais quarks charm são coletivamente conhecidos como "partículas charmosas".
- O méson J/psi (J/ψ) é um charmônio, uma partícula composta por um quark charm e seu correspondente antiquark (cc̅).
- Os mésons D contêm um quark (ou antiquark) charm combinado com um quark mais leve: o D⁺ é formado por um quark charm e um antiquark down (cd̅); o D⁰ é formado por um quark charm e um antiquark up.
Bárions charmosos também foram observados. Neles, um dos quarks mais leves de um bárion comum é substituído por um quark charm. O exemplo mais simples é:
- O bárion Lambda charmoso (Λ⁺c), composto por um quark up, um down e um charm (udc).
Ver também
[editar | editar código]Referências
- ↑ Charmed Existence: Mysterious Particles Could Reveal Mysteries of the Big Bang por Jesse Emspak, em "Live Science" (2017)