Ir para o conteúdo

Discussão:Behaviorismo

O conteúdo da página não é suportado noutras línguas.
Adicionar tópico
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Último comentário: 29 de dezembro de 2024 de Bafuncius no tópico remoção do tópico "críticas e limitações"

Olá

Fiz alterações sobre a definição geral do Behaviorismo, enfatizando-o como conjunto de sistemas teóricos em psicologia, e não como aqueles sistemas já destacados (Análise do comportamento, etc.). Acrescentei um tópico sobre o behaviorismo metodológico, erroneamente classificado como Watsoniano e edições em outros tópicos para manter a coerência.

--Rafaelb612 (discussão) 02h14min de 3 de Novembro de 2008 (UTC)

Olá.

no trecho: "De fato, Watson não propôs que os processos mentais não existam (como faria Skinner, posteriormente)". O texto afirma que skinner negaria os processos mentais. Porém depois na parte de neo-behaviorismo, o texto diz que skinner não se opõe. (está contraditório).


VER ESTE LINK SE FAZ FAVOR: [1]



Este artigo é um resumo que o usuário fez de um projeto de aula elaborado pelo Prof. Ms. Pedro Simões da Universidade Independente em Lisboa (Portugal) sobre teorias da comunicação que pode ser acessado em <http://unidyne.uni.pt/~psimoes/apontamentos.pdf>. Entre elas a teoria hipodérmica que não é do meu domínio por tratar mais da comunicação enquanto mídia do que psicologia e análise do comportamento, que é minha formação. Embora o professor também defenda idéias equivocadas sobre o behaviorismo, isto é irrelevante pois suas afirmações se referem mais à teoria hipodérmica. Editar o presente artigo não é possível pois o resumo, embora se proponha a tratar do Behaviorismo que é uma filosofia da ciência que propõe uma ciência do comportamento, o mesmo trata de uma teoria que não tem nada a ver com o tema. Bem que tentei, mas alterei mais de 80% do texto, o que caracteriza mais um novo texto do que meras correções. Daí estas falhas serão apresentadas aqui ou podem ser esclarecidas com a leitura de livros do Skinner (por exemplo: Skinner BF (1993). Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix)que apresentam esta filosofia da ciência tal como ela é. A partir daí (como para qualquer teoria) você poderá aceitar ou não seus pressupostos. Para compreender a complexidade do comportamento seria preciso escrever-lhe ao menos um livro (várias pessoas já o fizeram). Daí me limitarei a explicar apenas as falhas do texto BEHAVIORISMO. No final apresento alguns links que fornecerão informações mais consistentes e dicas de livros. Vamos lá:

1° O título "O modelo «comunicativo» da teoria hipodérmica" indica que o texto trata da TEORIA HIPODÉRMICA (assim estaria correto) e não do BEHAVIORISMO. A teoria hipodérmica é uma teoria da comunicação de massa que veio à tona em meio a Revolução Industrial e culminou na Segunda Guerra Mundial. Esta teoria baseada em princípios de sociedade de massa proposto por Augusto Comte e outros. Ela propunha um controle absoluto da pessoa através da persuasão da mídia como se a ideologia do grupo dominante fosse injetada simplesmente na massa. Seus pressupostos principais são: a)isolamento psicológico de seus membros; b) predominância da impessoalidade e da obrigação social forçosa. O que possibilitava o manejo do "povo" numa visão mecanicista. Deveras esta forma de controle é estudada sob a ótica Bhaviorista, porém de forma crítica e muito mais abrangente. Quem escreveu este artigo ignorou o conceito de contracontrole e, possivelmente, não leu ou não entendeu nada dos livros dos autores behavioristas como Skinner, seu principal representante. Ao contrário da teoria hipodémica, o behaviorismo prioriza a análise molecular e individual de cada sujeito e de cada situação, além de tratar o comportamento como uma interação do organismo (inclusive não humanos) com o ambiente, sendo que o ambiente controla (INFLUENCIA) o comportamento do sujeito e o comportamento do sujeito controla (INFLUENCIA) alterações no ambiente, havendo assim uma relação muito mais elaborada que a teoria hipodérmica.

2° No primeiro parágrafo o texto diz que: "Esse sistema visa a decomposição do comportamento humano em unidades compreensíveis, diferenciadas e observáveis. Aqui o elemento principal é representado pelo estimulo, que inclui as condições exteriores ao sujeito." [sic] Sobre isto, Skinner, principalmente, como elucidação informou que um comportamento é constituído de pequenas ações que formam um conjunto e que o conjunto deve ser estudado como um todo. Isto quer dizer que o comportamento de escovar os dentes engloba pequenas ações que vão desde se levantar e locomover ao banheiro a higienizar a boca, guardar o material e se retirar do banheiro. Tudo isto pode ser definido como "comportamento de escovar os dentes". Como vê o estímulo e a consequência não são partes do comportamento, mas sim, elementos que em conjunto com o comportamento formam a contingência. Dado que nenhum dos três (estímulo, comportamento e conseqüência) é mais importante do que o outro, sendo também tomados em conjunto.

3° No mesmo parágrafo tem uma informação importante: "(onde a relação entre os dois é definida como uma unidade, em que resposta não existe sem estimulo, e estimulo que não traz resposta não é estimulo)" [sic] Lembrando que a relação ocorre entre três e não apenas dois termos. Porém, como esta mesma frase indica, a presença de um estímulo não garante que dado comportamento ocorrerá. Isto depende de muitas variáveis que estão relacionadas. Por isto fica clara a razão do behaviorista preferir análise molecular e não análise molar (geral). Por exemplo: Por que você calça sapatos????????????????????????????????????????????????????????????? Eu não sei! Mas eu e várias pessoas que conheço calçamos sapatos porque: a) Nossas mães (ou qualquer pessoa) calçavam sapatos (comportamento imitativo) ou falavam que era preciso calçar (comportamento governadopisava em obstáculos (punição) ou o caminhar calçado era mais confortável (recompensador); c) de uma forma ou de outra porque aprendemos (fomos condicionados). Mas um camponês que nunca utilizou ou não se adaptou aos sapatos prefere ficar descalso, mesmo na presença dos sapatos. (A lei da igualação explica o comportamento de escolha).

4° Sobre a expressão citada de Robert Bauer, o mesmo aplica o primeiro comentário comentário (sobre o título) porém é importante ressaltar que, ao contrário do que pensa Bauer, o behaviorismo estuda sim as consequências e dá a elas a importância devida. Além de, é claro, a persuasão ser objeto de estudo desde a filosofia antiga por meio da retórica, oratória e ética. Não se tratando assim de uma novidade, a não ser que esta novidade seja para os operários, embora os mesmos já tenham sido expostos a outros tipos de persuasão. E sobre as pessoas serem alienadas, atomizadas e primitivas, também não é uma referência ao behaviorismo que não tem esta concepção. Embora tenha uma certa proximidade cujo entendimento depende do estudo de outros conceitos como percepção, autocontrole, consciência, vontade, sentimentos que são tratados em várias obras.

5° Para finalizar, é míster reforçar que o Behaviorismo não tem nenhuma relação direta com o positivismo, o cartesianismo, o materialismo histórico, o existencialismo e tampouco vê o ser humano ou outros organismos como meros autômatos. O que é tido como processos mentais ou funções superiores, personalidade, sentimentos etc são explicados em termos de comportamento, o que afasta a mística e a fantasia sobre relações causais.

Para ler:

                              Links

http://www.criticanarede.com/men_behaviorismo.html http://www.ufv.br/dpe/edu660/resteoaskinner.html http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/matos.htm http://www.ufrgs.br/faced/slomp/edu01135/skinner-sobre.htm http://www.ufv.br/dpe/edu660/textos/t11_behaviorismo.doc


                        Livros e artigos

Baum. W (1999). Compreender o Behaviorismo: Ciência, Comportamento e Cultura. Porto Alegre: Artes Médicas Keller, FS (1974). Aprendizagem: Teoria do Reforço. São Paulo: E.P.U Simonasi LE, Tourinho EZ & Silva AV (2001). Comportamento Privado: Acessibilidade e Relação com Comportamento Público. Porto Alegre: Psicologia: Reflexão e Crítica, 14(1), pp.133-142 Skinner BF (1978). Ciência e comportamento Humano. São Paulo: Martins Fontes Skinner BF (1993). Sobre o Behaviorismo. São Paulo: Cultrix Skinner BF (1950/2005). Serão necessárias as teorias de aprendizagem. Revista Brasileira de Análise do Comportamento, 1 (no prelo) Todorov JC (1985). O conceito de contingência tríplice na Análise do Comportamento humano. Brasília: Psicologia Teoria e Pesquisa, 1, 140-146 Todorov JC, Coelho C & Hanna ES (2003). O que, como e porque escolher. Em seção Com a palavra. UniverCiência, 2, 33-38

Em relação ao item 5, gostaria de descordar. O comportamentalismo trata do que pode ser observado, mesurado e repetido, pressupostos da ciência positivista.

Movimentação do artigo

[editar código]

Alguém discorda em alterar o nome do artigo para:

  • Comportamentismo
  • Análise comportamental ou
  • Bieiviorismo?

Att. --MPA Neto 03:29, 11 Dezembro 2006 (UTC)

Eu não, e até pensei em fazer isto... Brandizzi 07h40min de 20 de Junho de 2007 (UTC)
Depois de alterar o artigo, notei que os diversos movimentos comportamentalistas geralmente são chamados de Behaviorismos (Behaviorismo Metodológico, Behaviorismo Radical etc.) À luz desse fato, acho mais razoável deixar a página sob o título de "Behaviorismo" mesmo. Brandizzi 22h04min de 31 de Julho de 2007 (UTC)

Eu discordo pura e simplesmente porque sempre conheci o movimento por behaviorismo. Acho que é seu nome principal. Pauloacbjr 22h31min de 27 de Julho de 2007 (UTC)

  • Discordo Sturm 22h34min de 27 de Julho de 2007 (UTC)

Temos mesmo de viver à sombra dos ingleses/americanos? O objectivo é fazer uma Wikipédia Portuguesa, não inglesa. Eu sei que Behaviorismo é uma palavra adaptada para o português e não uma palavra inglesa. No entanto, se temos uma palavra portuguesa (mesmo portuguesa!!!) que podemos usar, porque não usá-la? Comportamentismo tem em tudo a ver com a matéria tratada. Um "h" isolado no meio da palavra parece simplesmente... errado. - José Ribeiro (jlbribeiro) (discussão) 02h33min de 9 de Dezembro de 2007 (UTC)

Retirada da seção "Behaviorismo Metafísico"

[editar código]

Retirei a seção do Behaviorismo Metafísico porque não tinha nada e, em verdade, não encontrei nada sobre o tema e nada sei. Se alguém souber algo sobre o tema, acrescente-a! Brandizzi 00h18min de 17 de Julho de 2007 (UTC)

Movendo dados para Reforço

[editar código]

Consertaram algumas imprecisões sobre reforços no artigo, mas acrescentaram uma série de dados que, creio, cairiam melhor no verbete reforço. Movi para lá. Se forem reverter, vamos discutir! --Brandizzi 15h18min de 12 de Setembro de 2007 (UTC)

Fiz alterações sobre a definição geral do Behaviorismo como conjunto de sistemas teóricos em psicologia. Acrescentei um tópico sobre o behaviorismo metodológico, erroneamente classificado como Watsoniano.

Sutíl correção conceitual na introdução

[editar código]

Estou corrigindo o parágrafo de introdução que classifica a Análise do Comportamento como uma corrente teórica do Behaviorismo, trata-se na verdade de uma ciência a parte constituída de métodos objetivos e dos resultados obtidos por esse método que tem por função replicar ou refutar os pressupostos teóricos do Behaviorismo. Simplificando metáforicamente, as idéias do Skinner costituem a macro-teoria ou filosofia do Behaviorismo Radicas e a caixa de Skinner corresponde ao principal instrumento da Análise do Comportamento, qm decide se Skinner está certo ou erra, ou ainda, em q ponto está certo ou errado é a caixa. Gustavo Camps 201.52.22.129 (discussão) 23h17min de 1 de novembro de 2011 (UTC)Responder

PAVLOV NÃO É BEHAVIORISTA !

[editar código]

Sugiro a leitura dos debates de Pavlov criticando Watson e o behaviorismo, conhecidos como "Quartas-feiras". Pavlov pensava completamente o contrario. Ele provou que o ser humano possui um Segundo Sistema de Sinaliizaçâo da Realidade, a Linguagem Humana, que nos distingue dos outros animais e decide sobre nossas escolhas. Pavlov era enfático ao criticar ocomportamentismo s/r como um reducionismo mecanicista e não dialético. Joyce cesar pires (discussão) 21h59min de 4 de dezembro de 2017 (UTC)Responder

Fusão com Artigo "Análise do Comportamento"

[editar código]

O termo "behaviorismo" tem o mesmo significado do termo "análise do comportamento". Sendo assim, os artigos "behaviorismo" e "análise do comportamento" deveriam ser fundidos na Wikipedia. Matheus Grael (discussão) 16h49min de 24 de dezembro de 2024 (UTC)Responder

Matheus Grael, creio que a edição foi muito precipitada e que precise de mais discussão. Uma breve consulta na Internet indica que pode haver diferenças entre "análise do comportamento" e "behaviorismo", esta última abrangendo um conjunto teórico mais vasto (incluindo a vertente filosófica do behaviorismo analítico, por exemplo: [2]). Nem toda a teoria behaviorista se refere a aplicar uma análise do comportamento. Bafuncius (discussão) 19h52min de 25 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Olá Bafuncius, obrigado por promover o debate! Na minha concepção, a fusão deveria acontecer pois o termos tem o mesmo significado. Quando se diz em "análise do comportamento", também estamos nos referindo a um conjunto de concepções teóricas e a uma ampla área de estudo, e não a uma aplicação específica. Na Wikipedia em inglês, por exemplo, existe apenas o artigo "behaviorism" (https://en.wikipedia.org/wiki/Behaviorism) enquanto que, o artigo para "análise do comportamento" está nomeado como "Behavior Analysis (disambiguation)" (https://en.wikipedia.org/wiki/Behavior_analysis_(disambiguation)). Isto acontece pois, como já dito, os termos possuem o mesmo significado. No meio acadêmico brasileiro, o termo "Análise do comportamento" acabou sendo mais usado. Por esses motivos, acredito que uma fusão entre as duas páginas seja adequado. Espero resposta! Matheus Grael (discussão) 02h31min de 27 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Matheus Grael, verifiquei aqui com base em diversas referências que os termos são bastante distintos. Segundo a Stanford Encyclopedia of Philosophy, distingue-se que a "análise do comportamento" é uma das vertentes englobadas pelo conjunto do behaviorismo: "Behaviorists organized themselves into different types of research clusters, whose differences stemmed from such factors as varying approaches to conditioning and experimentation. Some clusters were named as follows: “the experimental analysis of behavior”, “behavior analysis”, “functional analysis”, and, of course, “radical behaviorism”". Na sua fusão, você eliminou seções referenciadas importantes, por exemplo a do "Behaviorismo filosófico", que é uma proposta behaviorista teórica que não envolve a análise experimental do comportamento propriamente dita. O termo "análise do comportamento" (e mais em particular, "análise experimental do comportamento") passou a ser utilizado apenas a partir da década de 40 por Skinner: [3], e se refere mais à proposta behaviorista skinneriana: [4]. O que tem prioridade histórica é o termo "behaviorismo", feito por McDougall em 1912 e Watson em 1913: [5], [6]. Na forma como você deixou a sua edição, deixando em evidência o termo "análise do comportamento" e o desenvolvimento teórico de Skinner, acabou sendo privilegiada apenas a concepção deste teórico, o que viola a proporcionalidade histórica e semântica do tema (WP:PARCIAL). Isso ignora desenvolvimentos anteriores do conjunto teórico behaviorista, por exemplo o behaviorismo mais mentalista de Tolman, da década de 20: [7]. E também ignora que a análise do comportamento pós-skinneriana pode ter se utilizado de outros desenvolvimentos teóricos além do behaviorismo, como o pragmatismo e o cognitivismo, por exemplo na teoria das molduras relacionais: [8]; além de possíveis ambiguidades em outros campos que usam a expressão "análise do comportamento", como na área forense, empresarial ([9] ou a técnica da análise comportamental cognitiva: [10]. Por lógica, o termo behaviorismo é mais amplo do que a análise do comportamento: o behaviorismo, como conjunto teórico, refere-se não apenas a analisar o comportamento, mas também à sua epistemologia e metodologia; e vimos que nem toda análise do comportamento é feita segundo a proposta de Skinner ou behaviorista propriamente dita. Portanto, Discordo da fusão. Bafuncius (discussão) 12h08min de 27 de dezembro de 2024 (UTC)Responder

remoção do tópico "críticas e limitações"

[editar código]

Boa noite a todos. A seção "Críticas e limitações" está com muitos erros conceituais. A afirmação de que o behaviorismo foi eclipsado pelo psicologia cognitiva é falsa. Não houve uma diminuição da produção científica em análise do comportamento em nenhum momento. Noam Chomsky de fato criticou o behaviorismo e pode ter levado a um aumento da relevância da psicologia cognitiva. Entretanto, o texto não diz qual foi a critica e o aumento de relevância da psicologia cognitiva não implica em uma limitação do behaviorismo. Os paralelos feitos pela ciência da computação com a cognição humana também não é uma critica ao behaviorismo e o reconhecimento da área por george mandler não diz nada a respeito ao behaviorismo. Essa seção parece ter claros vieses ideológicos por trás para impulsionar a psicologia cognitiva em detrimento do behaviorismo. Sendo assim, sugiro a remoção completa da sessão. Matheus Grael (discussão) 03h25min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder

Matheus Grael, uma seção com referências não é removida assim completamente, mas pode ser balanceada em proporcionalidade ao estado atual da ciência, caso sejam encontradas fontes notórias e confiáveis. Sobre a afirmação de que o "behaviorismo foi eclipsado pelo cognitivismo", parece que há consenso sim até mesmo em fontes behavioristas:
Staddon, John (2021). The New Behaviorism. Foundations of Behavioral Science [11]: ""cognitive revolution" displaced behaviorism from psychology's front page and, increasingly, from departments of psychology across the land" e "Why did cognitive psychology/science eclipse behaviorism? One view is that this was simply the normal evolution of science, moving from one Kuhnian "paradigm" to another"
Staddon, J. E. R. (1999). Theoretical Behaviorism. In: Handbook of Behaviorism https://www.google.com.br/books/edition/Handbook_of_Behaviorism/pp4KIVcq2qEC?hl=pt-BR&gbpv=1&dq="behaviorism"+eclipsed+by+cognitivism&pg=PA219&printsec=frontcover: "cognitivism-the chief cause of behaviorism's eclipse and a point of view that can be confused with theoretical behaviorism"
Filho, H. B. N.; Magalhães, T. O. (2021). A Critical Appraisal of Ribes' Theory of Psychology. In: Contemporary Behaviorisms in Debate [12]: "To establish and develop an interdisciplinary agenda was probably a more suitable survival strategy, since cognitivism eclipsed behaviorism in the second half of the twentieth century"
Foxall, Gordon (2020). Intentional Behaviorism. [13]: "radical behaviorism is generally considered a psychology paradigm that has been eclipsed, even eliminated, by the cognitive revolution"
Sanguineti, J. J (2015). Trends in Philosophy of Mind and in Philosophy of Neuroscience. In: Psychiatry and Neuroscience Update [14]: "psychological behaviorism was eclipsed by cognitive psychology"
Marsh, George (2009). Appying Cognitive-Developmental Theory to the Acquisition of Literacy. In: Applications of Cognitive Psychology: Problem Solving, Education, and Computing [15]: "Behaviorism has noew been eclipsed as a major theory of human behavior in academic psychology"
Gowlett, J. A. J. (2024). Ideas of Cognitive Evolution in the Making. In: The Oxford Handbook of Cognitive Archaeology https://www.google.com.br/books/edition/The_Oxford_Handbook_of_Cognitive_Archaeo/DKP6EAAAQBAJ?hl=pt-BR&gbpv=1&dq="behaviorism"+"eclipse"+cognitive&pg=PA43&printsec=frontcover: "The final eclipse of Behaviorism is commonly ascribe to the publication of Broadbent's work on perception and Chomsky's on language"
Por outro lado, pode haver fontes que contestam essa afirmação, as quais podem ser adicionadas indicando que há contestações à afirmativa de um "eclipse do behaviorismo", por exemplo Watrin, J. P.; Darwich, R. (2017). On Behaviorism in the Cognitive Revolution: Myth and Reactions. Review of General Psychology [16]: "It was demonstrated that cognitivism did not come to dominate psychology, although it has been steadily growing in popularity. There were also no evidences for an “eclipse of behaviorism.”" e "The cognitivist historiography contends that behaviorism and behavior analysis were displaced by a paradigm shift. Indeed, in behavior-analytic literature, there is also talk about an “eclipse of behavior analysis” (Catania, 1987, p. 255). The field is far from the mainstream. The causes, however, may be other than just the rise of cognitivism."
No entanto, a escrita deve ser feita de acordo com o consenso científico atual (WP:PARCIAL), em relação à proporção de afirmações, que concordam em maioria que o cognitivismo deslocou o foco que antes era dado ao behaviorismo na academia. A enciclopédia só divulga as afirmações que existem em fontes, sem fazer afirmações inéditas (WP:NPI). Bafuncius (discussão) 12h15min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Olá @Bafuncius, obrigado pelo resposta e pela crítica em relação a minha atitude de remover a seção. Estou começando na wiki e aos poucos estou aprendendo ;).
Sobre os tópicos da sessão, ainda considero que ela deva ser removida devido a uma série de erros conceituais presentes. Embora a afirmação de que o behaviorismo possa ter sido eclipsado pela psicologia cognitiva tenha sido repetida na literatura, como muito bem apontado por você, os tópicos ainda contém uma série de erros conceituais e um viés ideológico muito acentuado. Na sessão, está escrito: "Na segunda metade do século XX, o behaviorismo foi amplamente eclipsado como resultado da revolução cognitiva. Essa mudança foi devido ao behaviorismo radical ser altamente criticado por não examinar os processos mentais, e isso levou ao desenvolvimento do movimento da terapia cognitiva"'. A afirmação de que o behaviorismo radical não examina os processos mentais é falsa.
Rasmussen, Clay, Pierce & Cheney (2022): "Contemporary behavior analysts include internal, private events as part of an organism’s environment. [...] Thinking and feeling are treated as behavior to be explained and the explanations come from the environment—just like observable behavior." Behavior Analyses and Learning.
Moore (2018): "behavior analysis regards verbal behavior as a form of operant behavior, amenable to analysis in terms of contingencies." A comparison of the explanatory practices of mentalism and behavior analysis.
O que acontece é que, para a psicologia cognitiva, os processos mentais causam o comportamento observado, enquanto, para o behaviorismo, os processos mentais, internos, são causados pela interação do organismo com o ambiente, assim como qualquer outro comportamento observado. Sendo assim, a afirmação realizada na seção é falsa e deve ser removida.
A crítica de Noam Chonsky de fato foi relevante para o desenvolvimento da psicologia e do behaviorismo. Sendo assim, considero que ela deva ser mantida, e talvez seja interessante escrever uma seção do artigo apenas para ela.
Os tópicos da seção sobre o desenvolvimento da ciência da computação e as metáforas utilizadas por Allen Newell e Herbert Simon, embora seja verdadeiro, não implica a uma crítica ao behaviorismo. De fato, parte do desenvolvimento da ciência da computação pode ter se inspirado em conceitos da psicologia cognitiva. Contudo, a Ciência da Computação ter se inspirado na psicologia cognitiva não implica em qualquer juízo de valor sobre a ciência do behaviorismo. Parece absurdo dizer: "A ciência da computação se inspirou na psicologia cognitiva; logo, o behaviorismo é falho". A problemática que estou levantando é que o desenvolvimento da ciência da computação não implica em uma crítica ao behaviorismo.
Além disso, embora Allen Newell e Herbert Simon possam ter se inspirado em conceitos da psicologia cognitiva, outros conceitos da ciencia da computação se inspiraram em conceitos da Análise do Comportamento, como o conceito de Reinforcement learning[17]. Sendo assim, essa suposta crítica ao behaviorismo, além de não criticar a área, demonstra um viés ideológico, pois ignora contribuições da análise do comportamento à ciência da computação.
Por fim, analisa-se a última frase da seção: "Nos primeiros anos da psicologia cognitiva, os críticos behavioristas sustentavam que o empirismo que ela buscava era incompatível com o conceito de estados mentais internos. A neurociência cognitiva, no entanto, continua a reunir evidências de correlações diretas entre a atividade fisiológica do cérebro e os estados mentais putativos, endossando a base da psicologia cognitiva". Primeiro, o desenvolvimento da psicologia cognitiva não implica em uma crítica ao behaviorismo. Segundo, me parece absurdo esse parágrafo estar em uma seção de críticas ao behaviorismo, quando, na verdade ela apresenta uma crítica à psicologia cognitiva. Antes de entrar no mérito de se essas afirmações são falsas ou verdadeiras, elas não deveriam estar na seção de "Críticas e limitações [do behaviorismo]" já que elas se referem a uma crítica à psicologia cognitiva.
Tendo as considerações apresentadas em vista, acredito que essa seção deve, se não removida, completamente reformulada. Caso seja de interesse manter uma seção de críticas ao behaviorismo, sugiro desenvolver a crítica da linguagem formulada por Chomsky [18][19]; ou escrever sobre críticas em relação à aspectos éticos da análise do comportamento [20][21].
Novamente, obrigado por promover a discussão. Fico no aguardo de sua resposta. Matheus Grael (discussão) 18h51min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Obrigado pela resposta, Matheus Grael! Sobre a primeira afirmação, ela me parece adequada porque está se referindo ao "behaviorismo radical" em particular (a proposta mais estrita de Skinner), não ao desenvolvimento contemporâneo da análise do comportamento (que não são chamadas de behaviorismo radical), tal como nas referências que você trouxe. Então ainda não vi motivos de ela ser removida. A última frase de fato parece deslocada e pode ser posta em outra seção, no meu entendimento ela contém uma contracrítica que tenta refutar o que os behavioristas alegavam sobre a falta de empiria das ciências cognitivas. Já quanto ao restante, creio que dá pra reformular sim, aí basta adicionar as fontes e balancear a escrita. O esforço aqui é sempre de ir melhorando e deixando um quadro mais fidedigno do conhecimento estabelecido, então antes de remover alguma fonte, é recomendado verificar se a afirmação dela foi de fato invalidada com amplo consenso científico; caso não, podem ser adicionadas fontes com opiniões contrárias, mas sem tomar partido e sem fazer afirmações inéditas. Bafuncius (discussão) 19h02min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Obrigado @Bafuncius! Então, sobre a primeira afirmação, o behaviorismo contemporâneo é o behaviorismo radical. Atualmente, quase toda a produção em análise do comportamento se diz behaviorista radical. A referência que eu coloquei ela parte de um livro de análise do comportamento a partir da vertente do behaviorismo radical[22] (checa-se essa informação logo no prefácio do livro). Além disso, o posicionamento de que eventos privados (pensamentos / sentimentos) são comportamentos determinados, como qualquer outro, parte de B. F. Skinner, fundador do behaviorismo radical[23][24][25][26]. De fato, algumas vertentes behavioristas ignoraram, no passado, eventos cognitivos. Mas o behaviorismo radical foi a primeira a formular eventos privados/cognitivos como comportamentos como quaisquer outros. Logo, essa afirmação deve ser retirada, exatamente porque foi o behaviorismo radical que formulou a importância dos eventos privados. Matheus Grael (discussão) 19h51min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder
Entendi, Matheus Grael. De fato, a frase está errada então. Mas não pode ser deixado de indicar que houve críticas, só precisamos definir de forma mais precisa o que era criticado. Acho que a afirmação ficaria melhor para algo como: "Essa mudança foi devido ao behaviorismo radical ser altamente criticado por sua terminologia comportamental restritiva, que não enfocava uma descrição a partir dos processos mentais e não os considerava como explicativos em si, sendo analisados também como comportamentos". Isso fica de acordo por exemplo com essas fontes: "The primary criticism of behaviorism are that behavioral language and rigorous behavioral definitions are too cumbersome to describe complex mental processes and that they may be too narrow and restrictive to ever fully capture the most interesting and important properties of the human psyche" ([27]); "To the behaviorists, no theory that appealed to unobservable mental processes was acceptable. This meant that concepts like traces of events in long-term memory, internal manipulation of mental representations, and internal control processes, were not legitimate objects of study. Because these mental representations and processes could not be directly observed, they were viewed by the behaviorists as being illegitimate, or at least not worthy of investigation. Cognitive scientits therefore faced two hurdles, one representing a negative agenda and the other positive. The negative agenda involved finding ways to discredit behaviorist approaches to various psychological phenomena. The positive agenda involved constructing well-supported, or at least plausible, alternative theories of the processes in question" ([28]); "This article challenged radical behaviorism by suggesting that mental representations could be the object of scientific analysis" e "the revolution redefining the focus of psychology as the study of mental processes and representations" ([29]); "Thoughts could be admitted as response correlates of stimuli. However, his radical beahaviorism retained one of the main principles of positivism. Neither unobservable mental processes nor neural processes of any kind were to be introduced in an explanatory role into scientific psychology" ([30]); "Skinner has argued that he could build a scientific psychology without alluding to mental processes. Critics have found the system too narrow. Moreover, with the continued rise of cognitive psychology, critics of Skinner's ideas have multiplied" ([31]). O que você acha? Bafuncius (discussão) 21h09min de 29 de dezembro de 2024 (UTC)Responder