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Bienal do Samba

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A Bienal do Samba foi um festival de música popular brasileira promovido pela TV Record e realizado em duas edições (1968 e 1971). Tinha como parâmetros de avaliação o voto do júri e o conjunto da obra do compositor.[1]

As Bienais tinham o intuito de possibilitar que representantes da velha geração do samba que não costumavam fazer parte da grande mídia pudessem aparecer na mídia televisiva, como Ismael Silva, Donga, Ataulfo Alves, Adorinan Barbosa.[2]

Histórico

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A princípio afastado do foco principal na era universitária dos festivais da MPB, o samba teria seu certame específico com a Bienal do Samba, que contou com a participação de alguns dos grandes sambistas brasileiros.

Muitos sambistas de renome foram desclassificados, inclusive na fase de seleção preliminar, como foi o caso de Wilson Batista. Este compositor acabou por receber uma homenagem especial no dia 1º de junho de 1968, dia da final da 1ª Bienal do Samba, quando Clementina de Jesus interpretou sambas de Wilson como "Emília", "Oh, seu Oscar" e "Mundo de Zinco"[1].

Wilson, a propósito, morreria logo depois.

Concursos

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I Bienal do Samba - 1968
II Bienal do Samba - 1971

Nessa edição, o evento assumiu um caráter de mostra não competitiva, com destaque para "Pisa neste chão com força" (de Giovana), interpretada pela autora.

Ligações externas

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Referências

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  1. a b «Bienal do Samba». Dicionário Cravo Albin. Consultado em 19 de novembro de 2025 
  2. MOREIRA, Núbia Regina (2014). «Samba de autoria Feminina». Arquivos do CMD,. Dossiê Expressões Artísticas e Mulheres (Volume 2, N. 2)