Serrana (São Paulo)
Serrana é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 21º12'41" sul e a uma longitude 47º35'44" oeste, estando a uma altitude de 427 metros. Sua população estimada em 2004 era de 37.418 habitantes.
História
Na região de Bom Jardim em Minas Gerais, um filho de imigrantes, Serafim José do Bem, vivia uma vida próspera, pois era dono de um posto de descanso dos viajantes da trilha Minas Gerais - Rio de Janeiro. Mas com a decadência do ciclo do ouro e o aparecimento de outros meios de transporte como a ferrovia, a trilha que passava por aquele posto de descanso, tornou-se sem movimento e inútil. Nessa época ascende com toda a força, o ciclo do café, produto muito consumido na Europa e os pecuaristas lançam-se aos interiores do país, à procura de terras férteis. A fama da terra roxa do Nordeste Paulista chega até a região de Bom Jardim e Serafim José do Bem, resolveu vender tudo e partir com a esposa e seus oito filhos para o Nordeste Paulista.
Em 1870, ele deixa Minas Gerais com destino à região de Casa Branca e São Simão, passando por Poços de Caldas. Em São Simão, comprou três fazendas desta região em que vivemos, num total de 3500 alqueires e em 1875, o colonizador Serafim José do Bem chega aqui com uma tropa de muitos cavalos e burros trazendo seus pertences e sua família. As crianças menores vieram dentro de balaios transportados no lombo dos animais. Aqui chegando, encontrou a mata virgem e bruta, às margens do córrego Serrinha. Nestas mesmas margens constrói sua casa (onde hoje é a Fazenda Santa Balbina) e depois se transferiu para mais abaixo onde construiu a segunda casa. Ali a família passou a cultivar a terra plantando apenas cereais como arroz, feijão, milho e algodão, para sua própria subsistência e, mais tarde, plantou café e cana de açúcar.
O Sr. Serafim José do bem e sua esposa Dona Mariana Joaquina de Almeida, eram pessoas muito religiosas e ergueram uma cruz de madeira atrás de onde é hoje a Igreja Matriz, que era o grande centro litúrgico até 1891. Por lá passava uma trilha de viajantes, muitos deles paravam e erguiam ranchos em torno da Cruz e como a família Serafim José do bem era bondosa e hospitaleira, as pessoas que lá paravam, transferiram suas residências, construindo casas de madeira e pau a pique cobertas por sapé, tornando assim a nossa região uma vila. Todas as tardes, o povo se reunia ao redor do Cruzeiro para a reza do terço, canto das Ladainhas de Nossa Senhora das Dores e procissões. Com a prosperidade da vila e a fé marcante de Serafim José do Bem e sua esposa, este colonizador doou 4 (quatro) alqueires, conforme escrituras lavradas e transcritas no Livro destinado ao Tombo do Curato da Serrinha – (Tombo quer dizer tombamento de um imóvel, doação do mesmo para que ninguém faça uso dele, a não ser a autoridade eclesiástica do lugar. Curato quer dizer: residência do curador ou vigário da vila).
Esta doação datada de 24 de Setembro de 1890, portanto 15 anos após a chegada da família do Sr. Serafim José do Bem a esta região, tempo necessário para a construção da vila da então Serrinha.
O nome Serrinha surgiu em virtude da vila estar rodeada por uma pequena serra e que era chamada de Serra Azul. Mais tarde no dia 12 de abril de 1893, Serafim José do Bem doou mais 4 (quatro) alqueires e em 14 de fevereiro de 1906, doou mais 4 (quatro) alqueires, perfazendo um total de 12 (doze) alqueires. Estas doações foram recebidas pelo Padre Joaquim Antonio de Siqueira, que as aceitou em nome da Santa Cruz de Nossa Senhora das Dores. Coube aos esforços e a piedade de Serafim José do Bem, a construção da primeira Capela e atendendo ao pedido de sua piedosa esposa, dedicou a Capela a Nossa Senhora das Dores, que continua até hoje como padroeira de nossa cidade. Construiu também a primeira cadeia, comprou o primeiro sino que é o atual da Igreja Matriz e uma imagem de Nossa Senhora das Dores e muitas outras benemerências cívicas e religiosas à vila de Serrinha, por quem se dedicou com amor até a morte, merecendo com isto, ter uma rua com seu nome na progressista Serrana de hoje. (Fonte: www.serrana.sp.gov.br)
Serrana/SP pode ser considerada uma cidade-dormitório, já que um grande número de seus habitantes trabalham na vizinha Ribeirão Preto. A principal atividade econômica do município é a lavoura de cana-de-açúcar.
Geografia
Possui uma área de 126,15 km².
Hidrografia
Rodovias
Administração
Vice-prefeito: Nelson Cavalheiro Garavazzo Presidente da câmara: (2007/2008)
[Prefeitos Antecessores]
Prefeito: Luiz Cláudio Paturi Rodrigues (1989/1992)
- Vice-prefeito: Octavio Mantanari
Re-eleito (1997/2000) Vice Prefeito: João Antonio Barbosa
Prefeito: Antônio Aparecido Rosa (1983/1988)
- Vice-prefeito: Mario Luis Mattos
Re-eleito: (1993 até 1996) Vice Prefeito: Antonio Hélio dos Santos
Prefeito: João de Aguiar ([[1957]/1960)
- Vice-prefeito: João Pereira Maia
Re-eleito: ([[1977] até [1982]]) Vice Prefeito: Benedito Fontes
- Prefeito: Dr. Placidio Martins de Assis ([[1973]/[1976]])
Vice-prefeito: Benedito Jose de Carvalho Ramos
Prefeito: Baudilho Biagi ([[1969]/[1972]])
- Vice-prefeito: Luia Burin Filho
Prefeito: Orestes Biagi (1965/1969)
- Vice Prefeito: Durval Garavazzo
Prefeito: Maurilio Biagi ([[1953]/1956)
- Vice Prefeito: Virgilio Uzuelle
Angelo Cavalhero ([[1949]/1952)
- Emancipador de Serrana
Continuou na Prefeitiura em 1961 até 1965 Vice Prefeito: Francisco Urenha