Bundespolizei (Brasilien)
thumb|right|Brasão do DPF O Departamento de Polícia Federal (também chamada de DPF ou PF) é um órgão subordinado ao Ministério da Justiça, cuja função é, de acordo com a Constituição de 1988, exercer a segurança pública para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio.
A Polícia Federal, de acordo com o art. 144, parágrafo 1º da Constituição Brasileira, é instituída por lei como órgão permanente, organizado e mantido pela União e estruturado em carreira. Atua, assim, na clássica função institucional de polícia. Ainda de acordo com o Art.144, parágrafo 1º da CF, são funções adicionais da Polícia Federal:
- Apurar infrações penais contra a ordem política e social ou em detrimento de bens, serviços e interesses da União ou de suas entidades autárquicas e empresas públicas, assim como outras infrações cuja prática tenha repercussão interestadual ou internacional e exija repressão uniforme, segundo se dispuser em lei;
- Prevenir e reprimir o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuízo da ação fazendária e de outros órgãos públicos nas respectivas áreas de competência;
- Exercer as funções de polícia marítima, aeroportuária e de fronteiras;
- Exercer, com exclusividade, as funções de Polícia Judiciária da União.
A maioria dos cidadãos tem contato com a Polícia Federal pelo fato desta ser o órgão responsável pela emissão de passaportes e pelo controle dos postos de fronteira.
A sede da Polícia Federal situa-se na capital da República, havendo unidades (superintendências) em todas as capitais dos estados da federação e delegacias e postos avançados em várias outras localidades do país. Desde 2007 a Direção-Geral do Departamento é exercida pelo delegado Luiz Fernando Correa.
Antecedentes do Departamento
As origens do Departamento de Polícia Federal remontam à ditadura de Getúlio Vargas, quando este, no ano de 1944, altera a denominação da Polícia Civil do Distrito Federal (atual Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro) para Departamento Federal de Segurança Pública (DFSP), por meio de um decreto. A mudança nominal justificava uma limitada atuação da polícia do Rio de Janeiro em outros estados brasileiros. O DFSP foi crescendo em tamanho, importância e atribuições, até que em 1960, o Rio de Janeiro deixa de ser a capital federal e Brasília passa a exercer essa função.
Nessa ocasião, a maioria dos integrantes do DFSP, policiais civis cariocas, declinou de uma transferência para a nova capital, preferindo permanecer no Rio de Janeiro, o que deixou a corporação de Brasília carente de pessoal. Assim, houve uma fusão com o outro órgão de segurança pública da cidade, a Guarda Especial de Brasília (GEB), responsável pela vigilância dos canteiros de obras da NOVACAP, ainda que o nome do DFSP fosse mantido. Suas atribuições foram sendo regulamentadas com o passar dos anos, inclusive tendo suas funções definidas na Constituição de 1967. Por fim, em fevereiro de 1967, o DFSP recebe a nomenclatura atual, passando a ser chamado de Departamento de Polícia Federal.
thumb|left|200px|A bandeira do DPF, um de seus símbolos
Unidades
Existem 3 tipos de unidades no Departamento de Polícia Federal:
- Superintendência — há uma na capital de cada estado do Brasil, e elas estão diretamente subordinadas à Direção Geral em Brasília;
- Delegacia — criadas em cidades de grande e médio porte onde haja necessidade, estão subordinadas à superintendência do estado;
- Posto avançado — unidades menores, sem efetivo policial próprio, recebem policiais de outras unidades em regime de rotatividade.
Operações
Vorlage:Anexo A partir de 2003 houve uma intensificação dos trabalhos da Polícia Federal a partir de uma reestruturação iniciada pelo Governo Federal, o que desencadeou uma onda de prisões de quadrilhas de sonegadores, criminosos virtuais e esbarrou inclusive em políticos ligados ao próprio Governo, bem como também em adversários. Alguns analistas chegam a afirmar inclusive que a pressão da Polícia Federal teria levado Roberto Jefferson a denunciar o Mensalão.[1][2]
Dentre as operações realizadas pela Polícia Federal mais amplamente divulgadas entre 2003 e 2008, encontram-se:[3]
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- Operação 3 por 1
- Operação Afrodite
- Operação Agreste
- Operação Águas Profundas
- Operação Águas Seguras
- Operação Aguia
- Operação Aguia II
- Operação Ajuste Fiscal
- Operação Albatroz
- Operação Albergue
- Operação Al Capone
- Operação Alcaides
- Operação Aldeia Livre
- Operação Amalgama
- Operação Anaconda
- Operação Anjos do Sol
- Operação Anos Dourados
- Operação Antídodo 1 e 2
- Operação Áraripe
- Operação Arcanjo
- Operação Argus
- Operação Arco de Fogo
- Operação Arredores I e II
- Operação Arquipelogo
- Operação auxilio-Sufragio
- Operação Azahar
- Operação Balaiada
- Operação Banacre
- Operação Barrilha
- Operação Bengala
- Operação Bicho do Mato
- Operação Big Brother
- Operação Boas Vindas III
- Operação Bolsa-Receita
- Operação Brother
- Operação Butia
- Operação Caipora
- Operação Camaleao
- Operação Cambio
- Operação Campo Fertil
- Operação Camuflagem
- Operação Cana
- Operação Cangaco
- Operação Capitao Gancho II
- Operação Carranca
- Operação Carrossel
- Operação Castelo
- Operação Castelhana
- Operação Cavalo de Tróia II
- Operação Cartada Final
- Operação Cartas Marcadas
- Operação Caixeiro Viajante II
- Operação Canal 70.1
- Operação Capela
- Operação Capelinha
- Operação Carbono
- Operação Cardume
- Operação Cana Brava
- Operação Cariri
- Operação Caso Unai
- Operação Cataratas
- Operação Catuaba
- Operação Cavalo de Aco
- Operação Cegonha
- Operação Centro
- Operação Cerol
- Operação Centelha
- Operação Cevada
- Operação Chacal
- Operação Cidade Nova
- Operação Clone
- Operação Cola
- Operação Colheita
- Operação Companhia do Extermínio
- Operação Concha Branca
- Operação Confraria
- Operação Contato
- Operação Coqueiros
- Operação Corvina
- Operação Contra-Mao
- Operação Cruz Vermelha
- Operação Curupira
- Operação De Volta para Passargada
- Operação Decadência Total
- Operação Desvio Quimico
- Operação Diamante Negro
- Operação Dilúvio
- Operação Dominó
- Operação Drake
- Operação Epidemia
- Operação Esfinge
- Operação Esperanca
- Operação Faraó
- Operação Fariseu
- Operação Faroeste
- Operação Farol da Colina
- Operação Farrapos
- Operação Fenix
- Operação Flash Back
- Operação Fox
- Operação Fraude Zero
- Operação Fronteira Sul
- Operação Furacão
- Operação Galáticos
- Operação Galileia
- Operação Game Over
- Operação Garca
- Operação Gestao Plena
- Operação Girino
- Operação Good Vibes
- Operação Guabiru
- Operação Guarani
- Operação Helios
- Operação Hemostasia
- Operação Hercules
- Operação Hidra
- Operação Hígia
- Operação Houdini
- Operação Hurricane
- Operação Iara
- Operação Icaro
- Operação Iceberg
- Operação I-Comerce II
- Operação Ilha da Fantasia
- Operação Influenza
- Operação Integrada Afrodite
- Operação Interferencia
- Operação Jaleco
- Operação Joao-de-Barro
- Operação Jogo Perigoso
- Operação Kaspar I
- Operação Kaspar II
- Operação Kabuf
- Operação Jaleco Branco
- Operação Lactose
- Operação Lambari
- Operação Lion-Tech
- Operação Lince
- Operação Lince II
- Operação Loki
- Operação Macunaíma
- Operação Madri
- Operação Mamore
- Operação Mandrake
- Operação Mão-De-Obra
- Operação Mão Invisivel
- Operação Mapinguaribi
- Operação Mascastes
- Operação Mar Azul
- Operação Mar Egeu
- Operação Matusalém
- Operação Medusa
- Operação Mentolada
- Operação Metastase
- Operação Miamo
- Operação Midas
- Operação Milagre Economico
- Operação Moeda
- Operação Moeda Verde
- Operação Monte Éden
- Operação Mucuripe
- Operação Mula
- Operação Muralha
- Operação Muro de Fogo
- Operação Nautilus
- Operação Navalha
- Operação Nemesis
- Operação Neve no Cerrado
- Operação Nicotina II
- Operação Oitava Praga
- Operação Olympia
- Operação Orcrim Esa
- Operação Pampa
- Operação Pandora
- Operação Paralelo
- Operação Pardal
- Operação Passadico
- Operação Passargada
- Operação Pechisbeque
- Operação Pedra de Fogo
- Operação Pensacola
- Operação Perseu
- Operação Persona
- Operação Petisco
- Operação Pindorama
- Operação Pinoquio
- Operação Pirita
- Operação Placebo II
- Operação Plata
- Operação Planador
- Operação Pleno Emprego
- Operação Poeira no Asfalto
- Operação Pombo Correio
- Operação Pororoca
- Operação Portico
- Operação Porto
- Operação Posto Seguro
- Operação Praga do Egito
- Operação Paz No Campo
- Operação Predador
- Operação Pucuma
- Operação Quixada
- Operação Rapina I e II
- Operação Rede Marginal
- Operação Repique
- Operação Replicante
- Operação Rodin
- Operação Rosa dos Ventos
- Operação Rosa dos Ventos V
- Operação Saia Justa
- Operação Sao Jose
- Operação Savana
- Operação Scan
- Operação Sanguessuga
- Operação Santa Tereza
- Operação S. J. dos Campos
- Operação Segurança Pública
- Operação Segurança Pública S/A
- Operação Selo
- Operação Setembro Negro
- Operação Sentinela
- Operação Serpente Negra
- Operação Shogun
- Operação Sinal Vermelho
- Operação Soro
- Operação Sucuri
- Operação TM
- Operação Tamar
- Operação Tango
- Operação Tarrafa
- Operação Taturana
- Operação Teimoso
- Operação Telhado de Vidro
- Operação Tempestade no Oeste
- Operação Termes
- Operação Tic-Tac
- Operação Titanic
- Operação Toca
- Operação Toga
- Operação Transito Livre
- Operação Treviso
- Operação Vampiro
- Operação Varredura
- Operação Vorax
- Operação Voto Livre
- Operação Xeque-Mate
- Operação Zaqueu
- Operação Zumbi
thumb|right|280px|Brasão da Polícia Federal
De onde vêm os nomes?
As operações da Polícia Federal recebiam nomes para identificá-las no âmbito interno do órgão, de forma a referenciá-las de forma rápida e sigilosa. Com o tempo, os nomes das operações passaram a ser também divulgados através da assessoria de imprensa do DPF, e a denominação das operações tornou-se tradição.
Não há critério para escolha dos nomes — que geralmente são escolhidos pelos responsáveis pelas investigações —, a não ser fato de serem um termo relacionado ao contexto da operação de forma geral.