Fiber Distributed Data Interface
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O padrão FDDI (Fiber Distributed Data Interface) foi estabelecido pelo ANSI (American National Standards Institute) em 1987. Este abrange o nível físico e de ligação de dados (as primeiras duas camadas do modelo OSI).
A expansão de redes de âmbito mais alargado, designadamente redes do tipo MAN (Metropolitan Area Network), são algumas das possiblidades do FDDI, tal como pode servir de base à interligação de redes locais, como nas redes de campus.
As redes FDDI adotam uma tecnologia de transmissão idêntica às das redes Token Ring, mas utilizando, vulgarmente, cabos de fibra óptica, o que lhes concede capacidades de transmissão muito elevadas (em escala até de Gigabits por segundo) e a oportunidade de se alargarem a distâncias de até 200 Km, conectando até 1000 estações de trabalho. Estas particularidades tornam esse padrão bastante indicado para a interligação de redes através de um backbone – nesse caso, o backbone deste tipo de redes é justamente o cabo de fibra óptica duplo, com configuração em anel FDDI, ao qual se ligam as sub-redes. FDDI utiliza uma arquitetura em anel duplo.
A rede FDDI comunica todas as suas informações usando símbolos. Os símbolos são seqüências de 5 bits que, quando tomado com outro símbolo, forma um byte. Esta codificação em 5 bits fornece 16 símbolos de dados (de 0 a F), 8 símbolos de controle (Q,H,I,J,K,T,R,S) e 8 símbolos de violação (V). A codificação destes símbolos é feita desta maneira de modo que, em situações normais, nunca se terá 4 zeros consecutivos numa linha. Isto é necessário para garantir que cada clock de uma estação esteja em sincronismo com as outras estações. O FDDI não usa símbolos de violação, símbolos estes que podem permitir a recepção de quatro ou mais zeros em linha.